9 de nov. de 2011

De volta pra casa


Tanta volta, tanto ranço
Tanta tristeza, quanto tempo

Tanto colo, tanto lenço
Tanta falta, quanto silêncio

Tanto frio, tanta ausência
Quanto remédio, pouca ciência

Quanto mal, tanto faz
Tanto descaso, quanto mais

Que quanto de tanto é pouco
A que ponto chega e depende de como

Quanto de verdade cabe num tanto
Que tanto de dó dorme num canto

Quem sou eu, se estou só
Quando eu posso
Quanto eu quero
Quem eu vejo
Quem importa
Que desejo
(agora)
bate
à minha
porta.