Calma ausente é a pressa que devora
Oriente e ocidente, prumo e enguiço
É que só eu sei minhas preces e magias
Vão dizer que me repito demais
Indo e voltando no ponto cambota
Vaiando a dor de um só idiota
E eu digo que aqui dentro jaz
Restos mortais de tudo que importa
Diante de tanto remédio vencido
Eu desfio o rosário de lamentos
Na noite dos dias de teto de vidro
Tudo desafia o caos-sentimento
Rogo aos céus que me dêem tempo
Outro dia eu volto e acerto a dívida
Dois faz par, mas não faz felicidade
Eu sei e sei quem mais que sabe
Mas dos dias de contente
Inteirei um bocado de alegria
Morna e ás vezes quente e fria
3 comentários:
uau
...
uau!
maravilhoso.
[queria dizer que ADOREI o novo formato, mas daí li o poema...]
Te conto que gostei, Maguinha, dois monologos não fazem um diálogo e talz...
O que eu te conto? Que passei pra ver as novidades e descobri que vc anda sem tempo. Pior pra mim que gosto de te ler, e torço pra esse tempo estar sendo proveitoso. Grande beijo Maguinha.
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